terça-feira, 8 de março de 2011

Asas de Prata

Invisível ao meu Olhar
Escapando de meu tocar
Aquilo que por ti eu senti
É como o ar em meu peito,
Sei que há mas nunca vi.

Sinto-me estranho, diferente, confuso;
Lembrando que desde quando te conheci,
Senti algo mais forte, quente, confortável;
Do que os braços de qualquer um que eu convivi.

Como Naiá que pela Lua se apaixonou,
Contemplei tua imagem que em fotos registrou.
Tua beleza, rio algum pode refletir,
Pois é mais radiante do que as estrelas que ja vi.
És única, és angelical, como tu não há igual.

Afundei no submundo afogado em minhas lágrimas,
Quando anjos cruéis arrancaram minhas asas.
Foi das trevas que tu me resgataste,
E com teu amor, lindas asas me persenteaste.

Parecendo um anjo caído, com Asas de Prata,
Reluzindo à tua beleza em noite profunda,
Quando voo de novo e o Céu revejo,
Em meus doces sonhos de amor sertanejo,
Encontro aquilo que perdera há muito tempo.

Ao falar contigo, meu Mundo se torna pequeno,
Assim como eu que não sou muito grande.
Espero por chuva de estrelas com rede de pesca,
Para agarrar uma e apenas um pedido desejar;
Conhecer o Mundo da "rosa" que posso amar.

Posso ser Pequeno, mas quero ser o teu Principe.
Gosto de quem eu gosto e não há nada errado nisso.
Rosa ou não, eu gosto muito de você.
De-me tua mão, que jamais te soltarei.
De-me teu coração, que por toda minha vida te amarei.